O aniversário de 1 aninho - porque fazer festa
- Ana Kita
- 24 de out. de 2015
- 3 min de leitura

Há quem diga "Pra que festa? A criança nem aproveita!", minha opinião é diferente. Hoje decidi compartilhar com vocês, primeiro porque estou iniciando os preparativos, e com certeza vou acabar dividindo dicas e orgulhos desta fase; segundo porque acho importante pros pais que ouvem isso e não concordam ler uns argumentos, quem sabe os ajuda a ficarem mais seguros de suas decisões; e, por fim, para quem concorda refletir - não estou dizendo que precisam mudar de ideia, acredito que a divergência nos faz crescer.
Pra que festa? Para comemorar a vida! Vivemos numa sociedade em que a vida é comemorada (e penso que deva mesmo! É uma dádiva!), e um costume são as anuais festas de aniversário, elas promovem encontro entre pessoas queridas, oferecem um delicioso banquete, registram essa passagem, deixam fotos para que lembremos, nos divertem das mais diversas formas. Este bebê tão amado chegou há doze meses, mudou, cresceu, se desenvolveu tanto e aprendeu milhares de coisas, não é motivo suficiente para se comemorar? Ele é um milagrinho, uma benção no mínimo para uma pessoa, geralmente duas, seus pais, e com frequência para toda uma grande família. Bom, sua mãe e seu pai eram um casal (se primeiro filho) e passaram a ser uma família - nos seguintes filhos essa família cresce e a felicidade se multiplica, fica cada vez mais completa -, superaram dificuldades, venceram desafios, aprenderam muito, ficaram mais unidos, fortes e merecem compartilhar todo seu orgulho, amor e felicidade com parentes e amigos. Eles merecem ser acolhidos, parabenizados, receberem elogios e ajudas (em forma de roupa ou aquele triciclo que sonhavam dar ao pequeno, por exemplo!).
"E a criança? Ela nem sabe o que está acontecendo!" Não acredito que alguém possa realmente acreditar que esse bebê esperto que se desenvolveu tanto nos últimos 20 meses não seja capaz de sentir todo o carinho que os convidados sentem, e toda alegria de seus pais, tios, padrinhos e avós. Como que essa criança não vai se divertir com tudo tão colorido, com seus priminhos e amigos querendo brincar com ele, seus tios mostrando a decoração, seu nome no painel e a vela no bolo, os avós exibindo seus aprendizados e pedindo que faça gracinhas? Essa criança vai adorar (se tiver, especialmente no caso de ser em uma casa de festas) as bolinhas da piscina, a música de fundo, o movimento da cama elástica, as panelinhas da casinha. Vai aproveitar demais todos os brinquedos que ganhar, e ainda, um dia olhará pra essas fotos encantado, agradecido por todo carinho, toda dedicação.
Ninguém precisa (nem acho que deva) fazer uma festa maior que muitos casamentos por aí, gastar mais do que pode ou convidar gente que não faz questão só pra encher um salão. Também deve-se levar em conta se faz o tipo dos pais comemorar desta forma, se saberão curtir tanto os preparativos quanto o momento, ou se acabarão só se preocupando e os sorrisos ficarão exclusivamente pra foto - é também uma questão de personalidade. No entanto, eu acredito na importância desta linda festa, um ritual pra marcar este momento cheio de mudanças, comemorar todas as conquistas, dividir as alegrias com os amigos próximos e a família estendida, gente que também tem um carinho enorme por esse bebê, gente que se orgulha dos maravilhosos pais que esse casal é, gente que destinará uma tarde para se divertir junto deles. Viva!
Ana Kita
(Postagem de nossa página no Facebook. Foto original: Sabrina Besen Fotografia.)
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